Transtornos Psiquiátricos Relacionados ao Uso de Substâncias Psicoativas

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.

Sinônimos:

dependência química, drogadições, abuso de drogas.
 

O uso de substâncias que modificam o estado psicológico tem ocorrido em todas as culturas conhecidas desde a Antiguidade mais remota. Costumavam ser associadas a rituais tradicionais nas várias culturas. Um remanescente desse aspecto ritualístico do uso de substâncias mantém-se na igreja católica que segue usando vinho durante sua celebração.
 

Em sociedades modernas, especialmente as ocidentais, o uso descontrolado destas substâncias tornou-se um dos principais problemas de saúde pública. Praticamente todos já tiveram algum tipo de contato com cafeína ou nicotina (cigarros) e a grande maioria já experimentou álcool e boa parte dos jovens já experimentou canabinóis (maconha). As medicações obtidas sob prescrição médica, incluindo tranquilizantes e inibidores do apetite, também tem sido abusadas em grande escala.
 

É considerada substância psicoativa (drogas) qualquer substância que, utilizada por qualquer via de administração, altera o humor, o nível de percepção ou o funcionamento cerebral, podendo ser legalmente usadas, prescritas ou ilícitas (ilegais). No entanto, não existe uma fronteira nítida entre o que seja um simples uso de drogas, um abuso ou mesmo uma dependência severa pois tudo isto se desenvolve em indivíduos singulares. A condição clínica resulta da interação da substância com a vulnerabilidade fisiológica e social de cada um.
 

É importante registrar que, na maior parte das vezes, o início de uso de substâncias psicoativas se dá no lar, com substâncias lícitas e contando com a anuência implícita ou explícita dos pais. As comemorações familiares costumam oportunizar especialmente o uso de tabaco e de álcool, frequentemente presentes até mesmo em festas de primeiro ano de vida das crianças da família.
 

Na progressão, desde a experimentação até os problemas, a substância vai assumindo um papel progressivamente mais importante na vida do usuário. Suas atividades e seu círculo social vão ficando cada vez mais associados ao uso, surgindo, então, problemas de natureza familiar, sociais, legais, financeiros e físicos, entre outros causados pela droga.
 

Considera-se abuso de drogas quando o uso ultrapassa qualquer padrão social ou médico aceitos para o uso desta substância e isso está causando prejuízos a vida do usuário em um ou mais dos aspectos citados acima. Já a dependência ou uso compulsivo implica uma necessidade (“fissura”) pela droga, seja de natureza psicológica ou física. Neste último caso, o organismo da pessoa adaptou-se  à droga (tolerância) e apresenta sintomas quando de sua retirada.
 

Existe um número muito grande de substâncias psicoativas de uso corrente que podem ser classificadas de diferentes maneiras. Abaixo encontramos apenas informações sobre as drogas de maior significado pela frequência e disseminação de uso.
 
 

CANABINÓIS (MACONHA E HAXIXE)
 

A Maconha (Cannabis sativa) está entre as drogas mais usadas. O seu princípio ativo é o THC (delta-tetra-hidrocanabinol). Ele é extraído da planta pela queima das folhas, pequenos caules secos e flores e macerados. No Haxixe predomina a resina das flores, com elevada concentração do princípio ativo. Essas substâncias são preferentemente fumadas. Seus efeitos físicos são taquicardia, olhos avermelhados, boca seca, tremores de mãos, além de prejuízo da coordenação motora e da força muscular.
 

Seus efeitos psíquicos são variáveis. Em geral provocam relaxamento, diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção do tempo, cores, sons e do espaço. Em função disso, pode facilitar a ocorrência de acidentes automobilísticos graves.
 

Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada, equivocadamente, uma droga leve. A dependência física é evidenciada na retirada, por alterações do sono, humor e desconforto muscular difuso. Seu uso crônico pode dar origem a um quadro clínico caracterizado pelo prejuízo da memória de fixação, causando desinteresse, desmotivação para a vida quotidiana com sérios prejuízos à integração social, escolar ou profissional do indivíduo. O usuário crônico costuma ter desempenho abaixo de seu potencial em todas as áreas da vida, mostrando-se como imaturo com relação ao esperado para sua idade.
 
 

ESTIMULANTES DO SNC (COCAÍNA, CRACK , ÊXTASE E ANFETAMINAS)
 

Os estimulantes são substâncias cujo efeito predominante é o aumento da atividade do cérebro pelo bloqueio de células inibitórias ou pela liberação de substâncias neuro-transmissoras (substâncias liberadas por uma célula cerebral para comunicar-se com outras).
 

A cocaína é obtida pelo processamento da folha da coca (ou Erythroxylum coca) pode ter diferentes efeitos conforme a via de administração. A via intravenosa e o fumar (na forma de crack) têm efeitos mais rápidos, intensos e fugazes do que a inalatória (cheirar). Seus efeitos físicos são aumento da pressão arterial, temperatura, tremor de extremidades e midríase (dilatação da pupila).
 

Os efeitos psíquicos são sensação de bem estar, euforia, aumento da autoconfiança, hiperatividade, desinibição, abolição da fome e da sensação de cansaço. Com aumento da dose aparece ansiedade, irritabilidade, apreensão, desconfiança, podendo chegar a delírios e alucinações tanto auditivas quanto visuais.
 

Em usuários crônicos foi descrito um quadro de letargia, hipersonia, irritabilidade, humor depressivo que, em casos graves, pode até chegar ao suicídio. A cocaína desenvolve uma compulsão muito forte (“fissura”) nos seus usuários. No uso injetável pode causar arritmias cardíacas, convulsões, flebites, endocardites, além de AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), síndromes que são todas de elevada morbimortalidade. Por via nasal pode causar atrofia da mucosa nasal ou mesmo perfurações no septo nasal. No uso fumado (crack), pode produzir lesões na orofaringe e aparelho respiratório, especialmente pela elevada temperatura do material de uso e da fumaça aspirada com avidez pelo usuário.
 

As anfetaminas são também muito utilizadas sob forma de comprimidos anorexígenos, muitas vezes prescritos como coadjuvantes de tratamentos para emagrecer. Em geral, elas causam efeitos físicos e psíquicos semelhantes à cocaína. Podem também desencadear ataques típicos de pânico.
 

O êxtase é um subtipo dos anfetamínicos relacionado a efeitos mistos de humor e de sensopercepção. Seu uso, em um modelo ritualístico contemporâneo, se disseminou através de festas dançantes com música eletrônica de longa duração ou raves, seguindo um modelo semelhante aos tradicionais Kerbs, festas das colônias alemãs, que duram dias envolvendo muita dança e grande ingestão de cervejas. Exaustão e desidratação são ocorrências comuns nestas celebrações. A psicose pode sobrevir em indivíduos predispostos ou que chegam a doses elevadas.
 
 

BENZODIAZEPÍNICOS E OUTROS TRANQÜILIZANTES
 

São os medicamentos mais prescritos no mundo atualmente e utilizados como sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos. A grande maioria dos pacientes clínico-cirúrgicos hospitalizados recebem essas drogas. São substâncias com utilidade clínica, porém, têm importante potencial para abuso porque apresentam tolerância, dependência psíquica e dependência física. Em razão de sua imagem de droga prescrita e benigna, sua represcrição informal na comunidade é muito frequente. A disseminação do uso se dá também pela disponibilidade dentro do lar, onde vivem jovens vulneráveis, muitas vezes administrados por familiares.
 

Seu efeito é a depressão do sistema nervoso central, caracterizando-se por sonolência, níveis variáveis de sedação e relaxamento muscular. Assemelha-se à embriaguez produzida pelo álcool. Provocam prejuízo da memória e do desempenho psicomotor. Em doses muito elevadas podem causar intoxicações com sedação acentuada, arritmias cardíacas e depressão respiratória. De acordo com o tipo e freqüência de uso que a pessoa faz, esse comportamento pode ser considerado como uso recreativo, uso abusivo e dependência.
 

O uso recreativo ocorre mais frequentemente na adolescência, quando o interesse por sensações e prazeres diferentes acaba fazendo parte do próprio desenvolvimento do adolescente e facilita o contato com substâncias diferentes. O uso abusivo implica em que o usuário se exponha a riscos em decorrência do uso, busca ou efeito da droga, como por exemplo, dirigir sob efeito de álcool, que, além de ser crime, coloca em risco a sua vida e a de outras pessoas.
 

Quando o uso abusivo torna-se frequente, a pessoa pode desenvolver um quadro de dependência, no qual a vida passa a girar em torno da obtenção e do uso da substância, deixando de lado atividades diárias como trabalho, família, eventos sociais, escola. A obtenção se dá muitas vezes em farmácias que vendem esses fármacos burlando a exigência de receitas médicas, implicando em transgressões.
 
 

TRATAMENTO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
 

Não existe tratamento universal para as farmacodependências. Nenhuma modalidade terapêutica mostra-se claramente superior para todos os pacientes. Entretanto, existem alguns princípios comuns que devem estar presentes em qualquer abordagem terapêutica. O NIDA (National Institute on Drug Abuse) listou  13 princípios para o tratamento eficaz:
 
 

 

PRINCIPIO 1

Um único tratamento não é apropriado para todos os indivíduos. Combinar locais de tratamento, intervenção e serviços para os problemas e necessidades de cada indivíduo, em particular, é indispensável para o sucesso final, ao retornar para o funcionamento produtivo na família, local de trabalho e sociedade.
 

 

PRINCIPIO 2

O tratamento precisa estar prontamente disponível. Pelo fato de que os indivíduos dependentes em drogas podem estar duvidosos quanto a iniciarem em tratamento, aproveitar as oportunidades quando eles estão prontos é fundamental. Candidatos potenciais podem ser perdidos se o tratamento não estiver imediatamente acessível.
 

 

PRINCIPIO 3

Um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades do indivíduos e não apenas ao uso de drogas. Para ser eficaz, um tratamento deve abordar o uso de drogas do indivíduo e quaisquer outros problemas associados: médico, psicológico, social, vocacional e legal.
 

 

PRINCIPIO 4

O tratamento de um indivíduo e o plano de serviços devem ser continuamente avaliados e modificados quando necessário para garantir que o plano atenda às necessidades mutáveis da pessoa. Um paciente pode precisar de combinações variadas de serviços e componentes de tratamento durante o curso da terapia e recuperação. Além de aconselhamento ou psicoterapia, um paciente às vezes pode requerer medicação, outros serviços médicos, terapia familiar, instruções aos pais, reabilitação vocacional, serviços legais e sociais. É fundamental que a abordagem do tratamento seja apropriada à idade, gênero, etnia e cultura do indivíduo.
 

 

PRINCIPIO 5

A permanência no tratamento por um período adequado de tempo é essencial para sua eficácia. A duração apropriada para um indivíduo depende de seus problemas e necessidades. Pesquisas indicam que para a maioria dos pacientes o limiar de melhoria significativa é alcançada com 3 meses de tratamento. Após alcançar esse limiar um tratamento adicional pode produzir mais progresso rumo à recuperação. Devido ao fato de as pessoas com freqüência deixarem o tratamento prematuramente os programas devem incluir estratégias para envolver e manter os pacientes.
 

 

PRINCIPIO 6

Aconselhamento (individual ou em grupo) e outras terapias comportamentais são componentes cruciais para um tratamento eficaz. Em terapia os pacientes mencionam temas como motivação, aquisição de habilidades para resistir ao uso de drogas, substituição de atividades que não impliquem em uso de drogas e melhoria de habilidades para resolver problemas. A terapia comportamental também facilita relações interpessoais e a habilidade do indivíduo para atuar em família e na comunidade.
 

 

PRINCIPIO 7

Medicações são um elemento importante no tratamento de vários pacientes, especialmente quando combinadas com aconselhamento e outras terapias comportamentais. Naltrexona é uma medicação eficaz para alguns pacientes com dependência de álcool. Para pessoas dependentes de nicotina, um produto de substituição da nicotina (tais como adesivos ou gomas) ou uma medicação oral (Bupropiona) pode ser um componente eficaz no tratamento. Para pacientes com distúrbios mentais, tanto os tratamentos comportamentais quanto os medicamentos podem ser de fundamental importância.
 

 

PRINCIPIO 8

Indivíduos com distúrbios mentais que sejam dependentes das drogas devem ser tratados de maneira integrada de ambos os problemas. Pelo fato de distúrbios mentais e de dependência freqüentemente ocorrerem no mesmo indivíduo, os pacientes que apresentarem ambas as condições devem ser avaliados e tratados pela recorrência de outro tipo de distúrbio.
 

 

PRINCIPIO 9

Desintoxicação é apenas o primeiro estágio do tratamento e isolada contribui pouco para mudança do uso de droga a longo prazo. Desintoxicação sob assistência médica administra com segurança os sintomas físicos agudos de abstinência associada à interrupção de uso de droga. Embora a desintoxicação sozinha seja raramente suficiente para auxiliar atingir abstinência por longos períodos, para alguns indivíduos é um precursor fortemente indicado em tratamento eficaz das drogas.
 

 

PRINCIPIO 10

O tratamento não precisa ser voluntário para ser eficaz. Uma forte motivação pode facilitar o processo do tratamento. Sanções ou carinho na família, estabelecimento de emprego ou o sistema de justiça podem aumentar significativamente tanto a entrada no tratamento quanto índices de retenção e o sucesso de intervenções no tratamento da dependência química. Pode-se inclusive recorrer a internações involuntárias para forçar o paciente a se tratar. Para isso é necessário uma indicação médica precisa.
 

PRINCIPIO 11

 

O possível uso de drogas durante o tratamento deve ser monitorado continuamente. Lapsos de uso de uso de drogas podem ocorrer durante o tratamento. O objetivo do monitoramento do uso de álcool e outras drogas por parte de um paciente durante o tratamento, através de exames de urina, pode ajudar o paciente a resistir ao uso de drogas. Tal monitoramento também pode proporcionar evidência concreta de uso de droga a fim de que o plano de tratamento do indivíduo possa ser ajustado. Feedback a pacientes que apresentarem resultado positivo ou negativo quanto ao uso de droga é um elemento importante de monitoramento.
 

PRINCIPIO 12

 

Programas de Tratamento devem proporcionar avaliação para AIDS/HIV, Hepatite B e C, Tuberculose e outras doenças. Aconselhamento pode ajudar pacientes a evitarem comportamento de risco. Pode também ajudar pessoas que já estejam infectadas a lidarem com sua doença.
 

PRINCIPIO 13

A recuperação do Dependente Químico pode ser um processo a longo prazo e freqüentemente requer vários episódios de tratamento. Tal como outras doenças crônicas, recorrências ao uso, de drogas podem acontecer durante ou após episódios de tratamento bem sucedidos. Indivíduos podem requerer tratamento prolongado e vários episódios de tratamento para atingir abstinência a longo prazo e restaurar funcionamento pleno. A participação em programas de apoio, de auto-ajuda, durante o tratamento é sempre útil na manutenção da abstinência.
 
 

Motivação para mudança
 

Uma variável significativa para o sucesso da abordagem do dependente químico é a avaliação continuada do estágio motivacional. Um paciente pouco motivado, graças a disponibilidade e informação de boa qualidade inteligível, pode avançar para a ação diante de seus problemas. Contudo, esse mesmo paciente motivado a mudar pode recuar para uma atitude de marcada indiferença às consequências de seu uso de álcool, tabaco e outras drogas. Essa variação de motivação contribui para que familiares e clínicos tenham intenso rechaço pelo dependente químico. A mera confrontação do dependente químico diante do seu histórico de problemas relacionados ao uso de drogas costuma produzir resultados muito inferiores ao da abordagem que leva em conta a ambivalência do indivíduo diante da contingência de ter de mudar seu estilo de vida.
 

Uma vez conquistada a abstinência ou mesmo um uso eventualmente não problemático das substâncias de eleição do dependente químico, ele e sua família terão a longo prazo o desafio de afastar as recaídas. Estas, quando ocorrem não devem levar todos a pensar que tudo foi perdido. Cada dia ganho em abstinência é em si irreversível, uma conquista definitiva a ser perpetuada em mais dias de igual sucesso. Pensar em um plano para as próximas 24 horas é uma estratégia clínica de enorme peso. Costuma, aliás ser a grande meta nas abordagens dos grupos de auto-ajuda, como AA e NA.
 

Fontes de informação sobre álcool, tabaco e outras drogas ou substâncias psicoativas:

 

 

 

 

 

 

1.     ABEAD – http://www.abead.com.br/  Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas
A ABEAD mantém um boletim de acesso livre com destaques das notícias mais relevantes relativas a drogas de abuso. Apresenta também material de consulta restrita para associados.
2.     CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas www.cebrid.epm.br
O site do CEBRID oferece informações em vários níveis de complexidade, incluindo levantamentos epidemiológicos nacionais entre escolares e na população geral.
3.     CREMESP – O conselho Regional de Medicina de São Paulo oferece uma boa introdução ao tema dos problemas decorrentes do uso de álcool, tabaco e outras drogas,  intitulada “USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS – Abordagem, diagnóstico e tratamento”.
http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes&cod_publicacao=23
4.     NIAAA – NIAAA National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism. www.niaaa.nih.gov/
O NIAAA oferece atualização focada no alcoolismo.
5.     NIDA –  National Institute on Drug Abuse   www.nida.nih.gov/
Este site apresenta informação sobre álcool, tabaco e outras drogas em vários níveis de complexidade e para públicos variados, desde adolescentes escolares até profissionais da saúde em busca de atualização.
6.      SENAD – Secretaria Nacional  www.senad.gov.br 
A SENAD mantém disponíveis informações sobre todas as substâncias com potencial de abuso e levantamentos epidemiológicos relativos ao uso de drogas no Brasil. Apresenta, ademais, informações relevantes para organizadores de serviços para atenção a usuários de álcool, tabaco e outras drogas.
7.     VIVAVOZ – VIVA VOZ – 0800 510 0015
www.psicoativas.ufcspa.edu.br/vivavoz 
O VIVAVOZ é um serviços modelo para informação sobre drogas de abuso.
Oferece também informações via telefone, tanto para quem busca
conhecimento quanto assistência clínica.
8.     UNIAD – Unidade de Pesquisa em álcool e Drogas http://www.uniad.org.br/
A UNIAD mantém um site com farta informação de acesso livre organizada
em largo espectro de complexidade. Mantém também esforços em
Pesquisa e Assistência.